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CONSCIÊNCIALIZAÇÃO

 

  

 

MUITAS DEFICIÊNCIAS SERIAM EVITADAS

 

Campanha-choquede prevenção rodoviária

 tem como objectivo alertar os jovens para os
perigos na condução. Duas vítimas de 

acidentes na estrada deram o seu
testemunho ao SAPO.

 

 

de-semana, tu decides!" apresentada hoje no Porto

15 de Outubro de 2010, 18:35

 

 

Etelvina Vieira tem 39 anos e está

paraplégica desde os 17. É um dos testemunhos vivos da campanha "Ao

fim-de-semana tu decides", apresentada hoje na Praça da Cordoaria, no

Porto. Não era a condutora do carro mas o acidente rodoviário que

sofreu pô-la numa cadeira de rodas. "Para toda a vida", remata.

Pormenores

sobre o acidente não se lembra mas sabe o que sentiu quando acordou no

hospital e lhe foi diagnosticada a sua situação. "Na altura foi tudo

muito vago, quando chegam ao pé de ti e te dizem que partiste a coluna

só pensava que era temporário", afirma ao SAPO.

"Com 17 anos não

se tem muita consciência do nível da lesão. Foram tempos complicados",

acrescenta. Hoje a vida segue normal. Trabalha no Centro de

Reabilitação Profissional (CRPG) de Vila Nova de Gaia, onde fez a sua

reconversão profissional. É assistente administrativa do Centro desde

1995. "Foi um abrir de portas para a vida", diz Etelvina. A cadeira de

rodas não a fez parar. Pratica basquetebol e dança do ventre adaptada..

"Sou bailarina", afirma com orgulho.

Anselmo Machado, 32 anos,

lembra-se de todos os pormenores do dia 4 de Fevereiro de 2001 às 09:00


da manhã. "Estava em Braga, ia para a Póvoa de Varzim tentar vender o

meu carro. Era eu o condutor. Até perguntei a quem ia comigo se tinham

o cinto, porque sem ele não arrancaria. Não me lembro do acidente em

si, mas lembro-me de todos os pormenores cinco minutos antes", conta ao

SAPO.

Acordou do coma passados alguns meses no Hospital de São

João, no Porto. Não consegue mexer o braço esquerdo. O cinto de

segurança arrancou-lhe o nervo que faz a ligação entre o cérebro e o

membro superior. "Mas se não tivesse cinto não estaria aqui", remata.

Tem epilepsia, outra das consequências do acidente.

Também fez

o curso de reconversão profissional no CRPG. Hoje é Consultor Web e

conta que esteve até há bem pouco tempo a trabalhar em Londres. Mais

pessimista do que Etelvina diz que a sua vida tem dois capítulos, "um

antes e um depois do acidente". "Afectou o meu dia-a-dia, não consigo

apertar os cordões, por exemplo".

"Campanha de choque e interacção"

 

Estes

dois testemunhos estiveram presentes na campanha lançada hoje pela

Fundação Mapfre e pelo Governo Civil do Porto. "É uma campanha de

choque e de interacção ao mesmo tempo", afirma João Gama, Director de

Comunicação da Mapfre.

 

Tem

como objectivo principal alertar os condutores mais jovens para a

prevenção fa

 

ce à condução, a importância das medidas de segurança e as

graves consequências de um acidente de viação.

No cenário,

dois carros acidentados, uma maca, várias cadeiras de rodas e histórias

a quem um acidente de viação mudou a vida. "É uma forma de actuar pelo

choque. As pessoas vão parar para pensar e ver aquilo que lhes pode

acontecer. A faixa etária dos 18 aos 25 anos é uma faixa que nos

preocupa", afirma Isabel Santos, Governadora Civil do Porto.

"A prevalência da sinistralidade na população mais jovem é dramática. São os utilizadores mais vulneráveis", acrescenta João Gama.

 

O

local escolhido para a acção de sensibilização não foi por acaso. "A

Praça da Cordoaria é um sítio onde circulam muitos jovens à noite, ao

fim-de-semana e em clima de festa", explica Isabel Santos.

A

campanha prolonga-se pela noite dentro onde promotoras vestidas de

enfermeiras vão interagir com o público, fazer testes de alcoolémia, e

onde vai ser possível andar sobre uma linha amarela com uns óculos

especiais que simulam os efeitos do álcool nos reflexos.

Segundo

a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, entre Janeiro e Agosto

de 2010 já morreram 482 pessoas nas estradas portuguesas. Etelvina e

Anselmo vão continuar a mostrar o seu testemunho. "Para os nossos

jovens é importante gozar e às vezes esquecem-se das consequências, não

só o que nos pode acontecer a nós, mas também aos outros", diz

Etelvina. "Esses outros podem ser nossos familiares ou amigos", remata

Anselmo.

Publicada por Rochinha em 09:50 Descrição: https://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

 

FONTE:HPhttps://noticias.pt/notcias/inf/artigo/1098911html